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Ataques a escolas são temas de pronunciamento na CMJP

Os recentes ataques a escolas motivaram o pronunciamento do vereador Coronel Sobreira (MDB) na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta terça-feira (18). O parlamentar afirmou que a sociedade brasileira está vivendo uma inversão de valores com a retirada da Palavra de Deus das instituições de ensino, em um país majoritariamente cristão.

“Queremos trazer uma abrangência mais social, de formação, sobre o que vem acontecendo nas escolas. Na nossa época, víamos os professores, o corpo docente, com domínio sobre os alunos. Hoje, infelizmente, o professor que quiser ser um pouquinho mais duro com o aluno é ameaçado, é constrangido e acaba dando a nota que ele quiser sob pena de ser agredido”, observou o vereador.

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Coronel Sobreira mencionou algumas passagens bíblicas e avaliou que “talvez o que estamos colhendo seja o que foi plantado lá atrás”. “O censo de 2012 apontou que 87% do povo brasileiro é cristão, segue os ensinamentos de Jesus Cristo. Porque esse público não adota, ou melhor, não pode adotar a Bíblia Sagrada nas escolas?”, questionou. “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá (Gálatas 6:7)”, citou.

O parlamentar defendeu que “a Bíblia embasa e dá direção à vida de qualquer pessoa, mas é preciso as pessoas a conheçam”. “As autoridades impõem obstáculos à adoção da Palavra de Deus nas escolas, e a sociedade está pagando um preço alto por isso. De Deus não se zomba”, reforçou.

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O papel da polícia na solução de conflitos sociais também foi abordado pelo vereador. “É difícil querer responsabilizar a polícia nessas causas sociais, principalmente quando temos um STJ que proíbe, diz que é ilegal, abordar alguém por estar em uma atitude suspeita, sob pena de responder processo por abuso de autoridade. No fim das contas, chamam a polícia para resolver os problemas sociais, mas, as causas são outras”, avaliou Coronel Sobreira.

Em apartes, os vereadores Bispo José Luiz (Republicanos), Carlão (PL), Eliza Virgínia (PP), Marcílio do HBE (Patriota), Milanez Neto (PV), Professor Gabriel (Avante) e Tarcísio Jardim (PP) corroboraram com as palavras de Coronel Sobreira. “A gente vive uma contradição que, como cristão, me faz refletir se não estamos vivendo o Apocalipse. O errado passa a ser certo e o certo passa a ser errado. Proíbem a Palavra de Deus e o policial passa a ser o vilão, uma verdadeira inversão de valores”, lamentou Milanez Neto. “A impunidade é um convite à reincidência”, reforçou Tarcísio Jardim.

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